Em nossas vidas precisamos ter impregnado em nós o desejo de
anunciar o Cristo, pois, há muitos irmãos que não conhecem ainda o Senhor Jesus.
Não somente por dever, uma vez que somos batizados e convidados à missão, mas
porque desejamos que outros também façam a mesma experiência “louca” de Deus, e
se permitam encontrar com o nosso criador, assim como nós. Na intimidade com o Cristo, aprendemos que a
primeira luta na vivencia deste anuncio está em domar o homem velho e buscar o
homem novo, pois somos tomados por “desejos pródigos” que nos afastam de Deus. Mesmo
assim, somos chamados a vencer este “eu tendencioso” e busca em todas as nossa
ações está cheios de Deus para que sejamos, em tudo, ser tomados pela alegria
da vivência de Deus.
Este encher-se é exigente, pois não há como ser e não ser ao
mesmo tempo, como nos apresenta lógica Aristotélica! Desta forma, é preciso um
aniquilar-se, ou vencer uma das inclinações em nós, pois não somos filhos da
carne. Ora, “vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se
realmente o espírito de Deus habita em vós”(Rm 8,9ª). Podemos declarar: Ele habita
em nós!
São Paulo, na I cartas aos coríntios nos convida a santificar
a nós e a nossas amizades, uma vez que “más companhias corrompem bons costumes”(15,
33). Assim, desde o acordar, na vivência do nosso dia, em nossos relacionamentos,
somos convidados a anunciarmos o Cristo.
Fica então o convite deste pensamento: o que em mim ainda não
é todo de Deus? Sou cristão por título ou por que encontrei o cristo? Anuncio o
cristo por decreto, mas não dou testemunho d’Ele? Sou batizado, mas vivo
segundo o Espírito de Deus?
Precisamos ser todos de Deus, para voltarmos a nos
reconhecer, “pois nossa vida está escondida em Deus” (Col 3, 3).
Paz e bem!
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